NÃO PERCAS A ESSÊNCIA!
Deitar palavras ternas, doces apelos
Em um irreparável e alvo divã
No elã da imaginação (essência pura).
Porvir de sentimentos acobreados, viris, virais
Que acordam minh'alma aos pontapés
À certa altura, na varanda da vida.
Tomara a lucidez durma descoberta
E me aqueça mais, por toda a noite
Virarás, remexerás, não removerás.
O que está encarnado e vivendo
Não se deve desalojar, não se pode perder o tom
Não se pode deixar de amar.