NÃO PERCAS A ESSÊNCIA!

Deitar palavras ternas, doces apelos

Em um irreparável e alvo divã

No elã da imaginação (essência pura).

Porvir de sentimentos acobreados, viris, virais

Que acordam minh'alma aos pontapés

À certa altura, na varanda da vida.

Tomara a lucidez durma descoberta

E me aqueça mais, por toda a noite

Virarás, remexerás, não removerás.

O que está encarnado e vivendo

Não se deve desalojar, não se pode perder o tom

Não se pode deixar de amar.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 09/06/2015
Código do texto: T5271272
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