O RENASCER
Além das notas inebriantes e cálidas
Ao estopim da ignota pele
Ao romper da alvorada
Sufrágios nos fazem mendigos.
Por mais nódoa que se caiba
Pelas frestas do pergaminho amarelecido
Rostro e perigalhos que amoitam e guardam.
Não há vida neste imenso amarelo
Há limo, ternura absorta e dor... Muita dor!
Trinam escoltas a nos impelir pelo medo
Armam-se de ninfas e soldados esbranquiçados
Insipidez alçada ao longe
Pelos séculos da tristeza prásina e inscultural.
Só posso colocar na brasa
A alma enlameada e resistente
Tais resiliências militares
Que me desobrigam, me habilitam
E me fazem voltar a sonhar!