Sou apenas um homem comum,
Entretanto, nem tão comum...
Meu valor não se mede no que sou,
Mas naquilo que eu tenho.
Grandes fazendas, iates e mansões,
São apenas lixos luxuosos diante do que tenho;
Bronze, prata e ouro, não podem ser comparados.
Pedras preciosas, ou joias cheias delas,
Nada são, frente ao meu tesouro.
Tudo isso, juntando-se a muito mais,
Nem de longe, nem em sonhos,
Pode ou poderá um dia, jamais,
Equiparar-se ao que eu tenho,
De valor inestimável...
Que nem o ouro todo do mundo pode comprar.
Nem se, a ele, juntasse toda a prata,
Ainda que as riquezas descobertas,
E aquelas, ainda por descobrir,
Fossem todas reunidas em espécie à minha frente,
Não pagariam pelo meu tesouro.
Meu tesouro não tem preço, ele é gratuito;
Não agrada aos olhos, mas ao coração;
Não enobrece o meu corpo, mas meu espírito;
Família, Amigos e Amor...
Quem tem, tem muito mais que um mundo.
São tesouros que ladrões não roubam,
Corruptos não corrompem e a traça não come,
Turbulências não destroem e a seca não sufoca...
Família, Amigos e Amor.