Uma família.


Vinha pelo caminho de cima
por onde corria um riacho,
Maneco, irmão de venâncio.
Maneco procurava Venâncio
para a sua mãe Tieta,
porque ela queria lhe falar
com toda a sinceridade,
não dita antes.
Venâncio voltava da cidade
pelo caminho de baixo,
por onde o percurso era mais longo.
Venâncio gostava de apreciar a paisagem
e sabia que naquele lugar,
não adiantava correr,
além disso nem relógio tinha.
Mas Maneco descendo rápido
pela margem direita,
não viu cruzar os caminhos.
Maneco sem medo de nada, mais inocente,
só tinha uma voz na cabeça,
a da sua mãe lhe pedindo esse favor.
maneco saiu da mata, cruzou a única rua da cidade
e foi ao bar, para ver se Venâncio estava lá.
Venãncio  era  o barmem, mas Venâncio já tinha ido embora. Venâncio acabou de chegar em casa,
sua mãe Tieta ainda estava sentada na varanda da casa, passando mal, nem conseguia falar.
Venâncio gritou por Maneco
e não recebeu resposta.
Venãncio cuidou da mãe, deu-lhe um remédio
e a pôs para dormir na cama.
Venâncio procurou em volta da casa pelo irmão
e se perguntara por varias vezes.
Por onde andará maneco?
A noitinha veio caindo, Venâncio inquieto avistava Maneco, na porteira da fazendinha.
Ao entrar em casa, Maneco perguntou e foi perguntado.
Onde estaria?
Tudo esclarecido.
Os dois deram as mãos e foram rezar por sua mãe, até ao amanhecer, se possível fosse.
Era um sabado, a mãe abre os olhos, levanta da cama e vê os dois filhos dormindo no chão.
Tieta põe água no fogo para fazer o café,
arranca algumas raízes de aipim para cozinhar,
ela cheia de amor, faz o melhor café do mundo,
pois sabe que os dois filhos merecem.
Tudo pronto, acorda os dois, os três rezam, se beijam, e tomam o café mais gostosos de sua vidas.
Tieta, Venâncio e Maneco. 
Eta família porreta e feliz!
 
Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 25/06/2007
Reeditado em 27/06/2007
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