A ESMO

A ESMO

Ah, se soubesses o quanto ainda te espero,

tantas lembranças que, às vezes desespero

e triste o coração frágil desce feito um rio

a escorrer do fundo d’alma forte e tardio

numa mistura de choro atrevido que arde,

confesso se não ouvir me sinto covarde

e perdido vem os porquês de ficar assim

patético com essas afigurações sem fim...

“Amo-te tanto, meu amor... não cante

O humano coração com mais verdade...

Amo-te como amigo e amante

Numa sempre diversa realidade.”

Vinicius de Moraes

Haley Romario
Enviado por Haley Romario em 09/10/2015
Código do texto: T5409115
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