O céu da eternidade

Persigo o céu das palavras, onde não há limites para fantasia e o sonho nunca finde.

Onde será o sétimo céu dos sentidos, onde jamais a noite se faz densa, e os dias são simplesmente azuis.

Quero me perder onde o dia começa, banhando-me no doce das palavras que brotam das cachoeiras, nas curvas dos rios sem fim. Lá onde a vida é uma eterna magia terei jardins suspensos e flocos de algodão para recostar.

Busco a eternidade das palavras num mundo em que não habito, nos céus de outra era, onde até o efêmero se perpetue pela beleza, como um relâmpago estampado em aquarelas brilhantes.

Adormeço na esperança de encontrar um mundo feito céus estrelados, sol e lua caprichosamente pintados, onde a vida nunca envelhece.

Onde encontrar o céu das tantas palavras que me fogem dos dedos? Onde encontrar a poção mágica das palavras pela bebê-las e brindar com poesias e prosas tantos sentimentos?

Acalento no peito o desejo do "eterno enquanto dure" nem que seja por uma noite e nada mais...

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 09/07/2007
Código do texto: T557854
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