MORO FORA DA GAIOLA

Moro fora da gaiola, onde a incerteza do próximo passo me cerca; não me interessa a segurança das ideias prontas, carimbo na testa, camisa colada no corpo como pele, carregar bandeiras, ídolos, messias nas costas. Prefiro a solidão que andar em bando ou viver de canções do passado, deitar na cama e vender a fama. Por isso crio as minhas própria palavras, ideias e caminhos. Não sou afeito a arames farpados, palavras de ordem, desculpas esfarrapada e justificativas absurdas para o erro.