PROSA DE AZULEJO
A rusga...
Inválida
A nódoa.
O arpejo a sonhar
Delirando versos raspados de glória
No holocausto da dor
No pecado tórrido e sufragâneo do amor.
A lima...
Inóspita
O serrote.
O azevém a esporular
Enternece serena e ríspida alma
Na sarjeta molhada
Na vereda mais límpida do ardor.
O vórtice...
Insosso
A hierarquia.
Os mais floridos alecrins do campo
As mais apoéticas sobras de pejo
O relinchar do sabor
Ao pé da saia, rota e esbranquiçada
Prásina de rancor.
Ah, se me entendesse a prosa!