AO PARIR DA DOR

Ciranda dança e encanta meus olhos

Doridos de dia e apaziguados no silente por

Ao revés apocalíptico e insosso, expira.

Sapiente monóxido a percorrer veias minhas

Que de tão telhas não cobrem o riso.

Talvez precise perquirir novos mares

Novas lendas, sem companhia, sem limitantes

Sem a escada que me fez ascender

Sem o rodo que me deu asas e me fez partir.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 20/10/2016
Código do texto: T5797704
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