DIAS FELIZES DE SOL E GRINALDA
Impossibilitada maneira vezeira de instar
Malditas ovelhas ocres a não me prestarem atenção
Balbucio e relincho horrores
E a sobra do que me atina, alucina-me.
Outros tantos séculos de versos
E a contracapa ferina se enche de cio
Plangentes estrias coloridas e abrasadoras da tez.
Colóquio mudo no verão desdentado, obscuro
Pelas três, soa célebre obcônico
A embaralhar a aplasia da prosa
A esmiuçar, doravante, reles escala de tédio
Ei-me ocupado com o lixo.
Pudera estar agora sob as águas eletrolíticas
Podendo sonhar, enquanto durmo
Sabendo enternecer a essência porquanto sorvo
Toda essa mania de perquirirmos dias felizes.