Quantas vezes?

Quantas vezes na imensidão da noite,
Na calada sombria do quarto,
Revolta o pensamento em detrimento,
Buscando razões nas incompreensões,
Que desfizeram os juramentos,
Fazendo a alma sofrer e ao coração doer?

Quantas vezes questionam-se os desvelos,
Trancafiados no peito em desespero?
Quantas vezes os momentos foram ofuscados,
Em lágrimas absorvidas pelo travesseiro?

Quantas vezes o sorriso inquieto não se manifestou,
Ficando cerrado nos lábios que se calaram?
E quantas vezes os abraços, os carinhos e os beijos,
Ficaram em desejos perdidos em almejos apagados?
Quantas vezes?...
Que se perderam nas contas de tantas vezes!

D.A.Reservados
Uma Mulher Um Poema
Enviado por Uma Mulher Um Poema em 12/10/2005
Reeditado em 06/12/2006
Código do texto: T59219
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