éramos a brisa

Dentro da noite escura lembras que esqueci, chinelo, sapato e tropeço, pressa virando medo e a dismorfia do desejo...

... e não eram lúcidos sonhos, viagens fora do corpo, a deliciosa sensação do voo, a luz e o ar em volta e éramos a brisa...

e me dizes entre os dentes, entrementes, o intento se perde e tudo se torna queda.

E acordo, apagado.

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 22/04/2017
Código do texto: T5977741
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