AQUILO QUE NÃO SE EXPLICA
 

 
Aqueles olhos tão puros...
Ansiosos tentam encontrar
Algo que não sabem explicar
E vagueiam entre a neblina
De uma tarde fria, fria...
Nada acham e tanto queriam.
Inquietos... Cegos de agonia
Nada veem e choram...
Quero... Aquilo que quero.
Não sei! Não sei... Onde estará?
E viajo da oração ao perdão
Examino a intenção e a dor
Indago: que houve coração?
E todo aquele amor?
Agonia gelada bate e arde
Silenciosamente anoitece 
Elevo ao céu minha prece
E espero...​ Sem alarde, espero.
O tempo chega, esclarece.

É nele onde tudo acontece.












Garanhuns, 07 de julho de 2017.
Só Deus entende.


Míriam DOliveira
Enviado por Míriam DOliveira em 09/07/2017
Reeditado em 12/10/2017
Código do texto: T6049463
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