O CANTO DO MEU SABIÁ

O CANTO DO MEU SABIÁ

Onde deixei meu passarinho, onde deixei meu sabiá que com medo de deixá-lo sozinho liguei pra você buscar.

Cada dia que passava minha preocupação aumentava, e eu começava a lamentar, o canto dele é tão bonito que dá vontade de chorar.

Onde deixei meu passarinho, onde deixei meu sabiá o canto dele é tão bonito dá vontade de chorar.

Ave de canto elegante que embeleza as matas do meu sertão.

Soberana de canto doce enaltece a vida dos sertanejos aguerridos catadores de algodão.

Cantos quase líricos que espantam do corpo a tristeza, o sofrimento e a compaixão.

Sabiá que na gaiola fez um buraquinho, voou, voou, vou e deu adeus, ficou com ciúme do grande amor que nunca mais me dará adeus, talvez com ciúme ou ingratidão.

No embalo dessa bela sinfonia vem à alegria com a chuva abençoada que alegra galos de campina, asa branca e gavião.

Não é borboleta, mas adora flores que tem um sentido para quem ama, o seu canto é de um pássaro de estimação.

Quando retorno a alegria é um porvir gentil que minha alma sente a diferença no rol do sertão.

Uma charrete parou e alguém chamou, meu coração palpitou e o sabiá cantou bem alto é a pessoa certa que veio acabar com a minha solidão.

Sabiá que na gaiola fez um buraquinho, voou, voou, vou e deu adeus, ficou com ciúme do grande amor que nunca mais me dará adeus, talvez com ciúme ou ingratidão.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES -REGISTRADA

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 03/08/2017
Reeditado em 03/08/2017
Código do texto: T6073090
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