Casa de bruxo



escondido no escuro,
abre a janela , vislumbra o futuro;
sem pretérito nem presente;
segue no prumo,
De galope em galope no rumo;
Na hora partida, na hora lascada;
na hora espremida, na hora alargada;
na hora arredia, na hora arretada;
A contemplar o obscuro no escuro da sala;
Onde mil sensações, a fala se cala;
Cala que sente e sente que cala;
Na hora ausente na noite que exala;
Milhões de perfumes etéreos propaga;
Bilhões de galaxias explodem aos montes;
Trilhões de cometas varam o horizonte;
mão na crina, cavalo bravio;
Vara noites de estrelas a fio,
És arrebatado, além do vazio;
singra o cosmos, arredio;
na esquina do universo;
ante buracos negros;
no afã de um futuro mais que perfeito;
além do multiverso;






 
Labareda
Enviado por Labareda em 09/11/2017
Reeditado em 09/03/2018
Código do texto: T6167237
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