Trágico...
Ela chega apenas para lhe dizer que aquela história já não existe
E que cada um deve seguir seu destino.
Ele não crê no que ouve, imagina que podem colher flores,
Num jardim de amor puro e belo.
Ela insiste que é necessário um fim definitivo,
E que palavras se vão com o vento.
Que arrependimentos vazios não podem com algo que se perdeu
E que antes parecia acolhido e perfeito.
Ele insiste que o amor é tudo e que podem vencer o impossível
E lhe propõe que deixem um novo dia nascer.
Faz juras de amor e promete nunca mais a ofender daquele jeito,
Aquele jeito estranho e que machuca por dentro... e por fora.
Ela sente medo, pavor. Roga, pede licença para ir em frente e em paz.
Ele, inconformado, começa a chorar e se transmuta.
Ela quer, mas não consegue ir. Por quê?
Ele, outro homem, não consegue se controlar. Por quê?
Não aceita aquela partida. Não aceita...
Ela, agora machucada, quase morta, morta de paixão, não respira mais.
Tudo em vão para aquele amor que teve triste fim.
Começou com a vida, terminou com a vida,
Terminou com a morte.