GOSTOSÍSSIMA
Vejo-a no supermercado, tenho ímpeto...
Que vontade incontrolável de chupá-la!
Saudade daquele arvoredo frutífero...
Poxa! Como era gostoso abocanhá-la!
Ah, que tempos bons: era tudo de graça!
Lembranças das trepadas naquelas árvores,
Minhas mãos a envolviam, eu a traçava...
Com prazer e lentidão. É, nada rápido.
Já estava experiente em desnudá-la.
Sim, prazerosamente os meus lábios ávidos,
Acompanhavam minha língua a sugá-la.
E os meus dentes, como a mordiam, insaciável.
Hoje, tudo é pago e você é caríssima.
É, esse capitalismo não se manca!
Mas, como você ainda é gostosíssima,
Pago por você, deliciosa manga...
Vejo-a no supermercado, tenho ímpeto...
Que vontade incontrolável de chupá-la!
Saudade daquele arvoredo frutífero...
Poxa! Como era gostoso abocanhá-la!
Ah, que tempos bons: era tudo de graça!
Lembranças das trepadas naquelas árvores,
Minhas mãos a envolviam, eu a traçava...
Com prazer e lentidão. É, nada rápido.
Já estava experiente em desnudá-la.
Sim, prazerosamente os meus lábios ávidos,
Acompanhavam minha língua a sugá-la.
E os meus dentes, como a mordiam, insaciável.
Hoje, tudo é pago e você é caríssima.
É, esse capitalismo não se manca!
Mas, como você ainda é gostosíssima,
Pago por você, deliciosa manga...