Eu gosto do silêncio necessário: nos velórios, nas palestras, em salas de aula, dos segredos, nos cinemas, teatro etc.. Mas, eu não gosto de ter que adivinhar o silêncio do outro. Eu gosto das palavras. Eu gosto de saber exatamente o que vai na cabeça e no sentir das pessoas. Eu gosto que se façam claras. Nesse momento, difícil para elas (imagine para mim?), eu silencio, respeito e ouço.
Dê-me suas palavras e lhe darei meu silêncio. Dou-lhe minhas palavras, e com o seu silêncio. Tudo tem seu momento e sua hora.
Eu não sei guardar para mim, algo que está mal, sem deixar o outro saber, pois não espero que ele adivinhe o que acontece dentro do meu ser. 
As vezes, nem nós mesmos nos entendemos, como esperar que o outro nos compreenda sem palavras? O outro sim, poderá compreender, em silêncio, nossas incertezas. Poderá compreender nossa necessidade de nos isolarmos. Mas não custa nada, darmos um sinal…
Algumas pessoas são muito complicadas… isolam-se e depois reclamam, que não são procuradas. Acho que, quem se esconde, não quer ser encontrado.
Algumas pessoas silenciam… e reclamam de não serem ajudadas, compreendidas, ou solucionadas… Quem fica em silêncio, permite ao outro fazer suas interpretações.
Somente silencio numa discussão… O meu silêncio manda a mensagem que discordo e, que não estou disposta a medir o certo e o errado. E levo a vantagem de prestar bastante atenção no que o outro tem a dizer… Coisas que não são compreendidas nas discussões, pois todos falam, e ninguém se entende.
O silêncio que amo é o da noite, das manhãs, dos bosques, do mar… É verdade, não existe silêncio total… Mas nessas horas as ausências de palavras, são apreciadas (por mim, claro!) .
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 18/02/2018
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