HONESTIDADE E DINHEIRO
Num diálogo muito aberto a Honestidade diz pro Dinheiro:
- você é muito malvado com algumas pessoas e bom com outras dependo da classe social, se é pobre você não entrar no bolso, nem na conta corrente, mas se é rico ou desonesto, faz festa, entra na conta bancária sem pedir licença, passeia nas lojas fashion.
A sua fartura ou exagero transforma as pessoas em carrascos, covardes, e os sem limites para explorar.
Responde: o Dinheiro:
- a princípio, as minhas ações mudam conforme o estado comportamental do meu dono. Quando me conquista de forma fácil, sou passageiro, vulnerável, o meu dono perde controle da noção do valor que tenho.
Sinto-me confortável, seguro sem nenhuma pretensão sair ou vagamundear; ao lado de quem trabalha de modo reto, sem ludibriar, rapinar ou outra forma subtrair, para enriquecer ilicitamente.
Retrucou a Honestidade:
- Esse comportamento de servir a dois Senhores não é aceito por nenhuma doutrina cristã, Servem-se a Deus ou ao Dinheiro.
Responde o Dinheiro:
- Não é minha culpa, sou dependente de quaisquer um que me possui, não tenho o livre arbítrio, renasço a cada dono, tenho a sua índole, é por isso que discutimos e as vezes brigamos e sempre levo a pior, e dificilmente meu dono se regenera.
Continuou a Honestidade:
- o homem com a inteligência que Deus lhe doou, acompanhado de livre arbítrio para uso de seus inventos e descobrimentos faz o progresso trazendo benefícios e malefícios, depende das mãos que caem as suas obras.