Pólis

O azul vai desmaiando enquanto a luz transborda timidamente. Jardins sonoros, sono pingando, café e chuva... O trabalho agora é uma praia, maritacas, e não gaivotas, dardejam sal e sonho, folguedos sobre a areia escura, compacta, onde os carros navegam sonambulamente. Acordes acordam a claridade e logo será suor e pressa, logo será cidade e medo onde pairavam o silêncio e a névoa.

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 20/03/2018
Reeditado em 07/06/2018
Código do texto: T6285116
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