CAIPIRA

Sou alma solta escondida nos verdes poucos, me canso da falta de vento, fico sem um alento, o revoar dos pássaros soltos. Sou assim mesmo, um poeta caipira na essência, choro baixinho um dedo de solidão, a vida me obriga a paciência. Por mais tempo que eu passe distante do meu destino, sei que um dia estarei, nem que seja, por destino, livre, dentro da sepultura, a provar, uma lápide sem assinatura.