Volta ao Cais

Quanto tempo vivido nos (des)sentidos de se estar onde não se sabe estar... vivendo o paradoxo de naufragar oceanos navegáveis, por saber e não saber nadar... navegando territórios dentro e fora de mim, mendigando mares que talvez nem me caiba conquistar... Não vivo longe dos meus avessos, por isso é urgente retirar as folhas secas dos olhos e transformar os espaços de meus pra dentro, guardados aos cansaços, em lugares de apreender o puro e verdadeiro como hoje encontrei em meu caminho de volta ao cais...