O Cisne e o Piano

Uma tarde de silêncio invocando um piano ao fundo na sala parada no fio do tempo.

Um momento de respirar a profundidade de si mesma, a amizade com a alma em cada nota do piano. As notas que silenciam o externo e suas configurações distorcidas da verdadeira plenitude.

O cisne clama para sentir este silêncio profundo, na voz que salta da paz agraciada como se as asas alcançassem um voo supremo.

O sentir dos elementos existências tocam as asas acima da comoção, o transmutar vai além da terra, navega nas águas mais leves até plainar no infinito do ar.

A sensação no momento sem a realidade tensa, repleta de adornos preocupantes e vozes desgastantes. O cisne nas águas da alma a sentir o sol em si mesmo, até chegar a sua lua ao voar.

No cisne responde a voz latente da realidade disforme da plenitude.

A sala sustenta o piano, sustenta a evocação do cisne atingindo a grã personificação da alma, a que amplia o coração na aprendizagem suprema.

No silencio e para o silencio a onde está a graça plena do bater de asas, sentir que água lava da terra e tudo que agride nas lições exaustivas; nas verdades pequenas diante da grandiosidade do supremo ar ,quando o voo invoca a sabedoria da espiritualidade.

A linha do cisne estabelece no royal avançando ao púrpura da iluminação ,atingindo o infinitivo do branco que aborda e aporta na grandiosidade das asas da paz, para apenas voar e sentir-se livre no ar...

Marli Franco
Enviado por Marli Franco em 23/05/2018
Código do texto: T6344483
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