Grietas de Realidade

Vivo entre o limo que sou e a luz que desliza pura para minhas mãos de barro... o vento forrando o chão... o tempo pedindo asas pra sonhar... a nuvem assoviando canções em meu anoitecer... o pensamento emerge das brumas dos sonhos e se faz vivo num velho diário de palavras... E o poeta sempre tão perto das grietas de realidade, da urgência do sofrimento, da dor pungente e forte, da alegria e felicidade procuradas... Cantando em si o mundo, a dor, o amor, a paz almejada e sonhada...