Luz, luz,

algaravia
vem o dia
nova manhã
tudo parece novo
eu imerso nessa crença
com meus pensamentos em pânico
enquanto os ventos dão  vivas
a doce manhã e seus encantos
o vento  balança as flores , o ar o silêncio 
a manhã é suave doce quanto a doçura
as aves não governam as asas são arrastadas pelos ventos 
dois bentevis reunidos firmam  asas
unidos ao doce ninho vooamem direção do seu desejo  
Com o gosto dos venenos e vinhos na boca
estou  livre enfim das amarras
absorto pela música do vento e  espasmos de azul anil;
longe dos dilemas noturnos
perdido nessa azulidades tingida em ritmo lento
céu místico entorpecente da alma em êxtase
o acordar com o louro e azul das seivas voluptuosas
espaço azul sem peias
onde circula o éter
ordem e caos
em meio a ventos cantantes !
imensidão de luz sem o filtro obscuro  da noite
o vento nina as minhas costas
pássaros cantam em mil corus
 doce vento a enebriar de ócio as minhas horas
trasendo a luz ao que esteve  ausente


 
Labareda
Enviado por Labareda em 10/06/2018
Reeditado em 10/06/2018
Código do texto: T6360579
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