NAS BRUMAS DA SOLIDÃO

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D`uma aura escura 
Minh`alma se cobriu
Quando de mim você se foi
Partiu deixando dor sem cura
Depois de um sonho de janeiro a abril

Há dentro de mim uma névoa pesada
Um sei lá que ainda não se descobriu
Pareço carregar fardo e enxada
Meu chão firme n´uma cratera se abriu

Nos caminhos d`antes floridos
Só enxergo brumas embaçadas
Como nos filmes de suspense sem seus coloridos
Tem muito peso sobre as minhas passadas

Como desejo ter de volta o seu cheiro 
Aquelas mãos me acariciando o pescoço
Anseio por você, corpo e alma, inteiro
Peço que repenses e por isso torço

N´outra história poderemos nos recriar
Tentando esse amor reconstruir
Esse tempo há de nos ajudar
Foi tão forte que não pode se destruir

Somos como Criador para criatura
Que de um nada muito construiu
Vem reatar o nó desse nosso lindo laço
Senão vou achar que o meu mundo ruiu
Já pedi e me revi, basta você dar o segundo passo




 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 29/06/2018
Código do texto: T6377089
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