Café sutil

Eu amava a formalizada sutileza de quando poetisavamos a todo momento. Sofro mas não é por perder-te e sim por gritar-te e tu não conseguir me ouvir.

Uma semana se fez e sinceramente me encafifo com tamanha frieza que parte de ti. Frieza, que parte corações, que quebra soluções, que interrompe intervenções e que sem míseras intenções me fazem ter alucinações. Eu até tentei ficar, mas você me sacava para longe de todas as maneiras. E o que mais me dilacera é saber que sou boneca de corda nas belas mãos de meu amor. Hoje, encontro-me em um breu de mim mesma. E preferiria está escrevendo poesia sobre ti na janela da tua vida, tomando um café quente feito pela tua pessoa.