EM QUE TEMPO VIVEMOS?

É fundamental no contraste da existência, perguntarmos: em que tempo vivemos? Será no presente promissor, o qual se funde ao grito avassalador da felicidade utópica, ou no tempo em que os fragmentos do passado modelo, alimenta a placenta do próximo suspiro?

Será que ao olharmos as estrelas do firmamento, captamos a magia da jóia que refulge no ar, contagiando o sol, que resplandece de alegria ao enamorar-se da lua?

Será que vivemos mergulhados na insensatez promíscua da intolerância e contaminados pela ociosidade dos incautos?

Com tantas perguntas sem resposta, permeamos as imagens férteis do fascínio, misturamos com o desejo coletivo de conquistarmos nossos espaços, sem a insanidade da guerra, sem a doença do egoísmo, sem saudades, sem temores, sem a necessidade de chorarmos a cada alvorecer.

Após tão ousada reflexão, adentramos no relicário da esperança, pintamos a face oculta do universo. Deslizamos no arco-íris do bem-querer. Libertamos os medos reprimidos e abraçamos a sorte do existir.