Nada muda.

Sempre foi assim

Nada muda

O ser humano no egoísmo

Não para não pensa

No automático

Toca um foda se

Chega a noite

Os convites

Os entorpecentes

Tô no mundo

Me consome

Que te uso te devoro

Entra em minha mente

Faz o seu estrago

Não conseguiu?

É óbvio

Mente blindada com o tempo parsaro

Coração no pé

Pouco sentido

No início a idéia era boa

Se falava de tudo

Começa que completo

Do que realmente falta

Do real ao imaginário

Do passado do agora

Ai parece que a paixão te pegou

Tipo Dominou

Te cegou

Não falamos mais em nada

Apenas te quero te quero

Te quero mais e mais um pouco e já era

Não é assim

Se liberta e não se aprisiona

Por nada

Quando começa apertar

Saio fora

Me mato mais um pouco

Por viver o que não se busca

Ao contrário do apego

O Amor que não se alcança

Mas que se vê ao longe

Alimentando minha esperança

Uma amizade

Pra que mais do que isso?

Nem eu tenho o domínio do meu corpo

Sou livre

Leve

E Solto

Da terra que mora no Universo

Me perdoa ser assim

Tão sincero

Mas Deis do início

Te falei

Não sou desse Mundo

Na ilusão não me perco

E quando vejo que pegou alguém

Perco o plumo

saio do plano

Perdendo todo o sentido

De continuar algo

Pq se não me iludo

Não tenho o direito de iludir o próximo.