Dor
de
amor





Sequer chega a ser solidão
Quando reservo-me
e calo a minha voz,
amordaço a dor de ser só,
numa multidão!
Dentro da minha alma,
resta um vento frio.
Por certo
vou aos poucos morrendo...
Com essa dor, que mesmo calando chora.
E desperto
para a rotina desse ausente amor,
que de tanta espera em desilusão se transformou.
É a minha sina.
Dele, apenas a tristeza restou.
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 07/12/2018
Reeditado em 07/12/2018
Código do texto: T6520887
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