Palavra em falta

Ah, aquela palavra que samba na ponta da língua. Palavra que (re)concilia passado e presente. A bendita palavra que faz desaguar no futuro um manancial de positividades. Uma das poucas corajosas a enfrentar os monstros da caixa de Pandora, e os tranquilizar com um aceno de Miss. Ela é poderosa. Poderosíssima!

Um substantivo que se faz carne e osso, mas que a gente teima em invocá-lo no especial de fim de ano. Ele é, sem dúvida, um baita presente, mas quer se fazer presente ao longo dos meses, dos dias, das 24 horas.

É uma palavra pra durar por toda a vida. Não precisa de elixir da juventude. Se relaciona muito bem com todas as idades; nunca se limitou à geração x, y ou z.

Mas, quem é ela na fila do pão? A primeira! E, pra isso, não se corrompeu. Longe de qualquer soberba, está na frente por sua humildade exemplar.

É uma palavra que valoriza a conexão, mesmo que esta esteja invisível a olho nu e pouco consistente em temperatura ambiente.

Pois bem, a GRATIDÃO encontra solo fértil na genuinidade, floresce com a abundância do reconhecimento e resiste à mudança climática por força da ressignificação.