Poema de Caravelas

Um passarinho pousa no galho seco de minha alma. Seu olhar se derrama em meu peito de folhas amuadas. O flanar de asas derrama lágrimas no seco sertão interior. Mas, é profunda a beleza que flui. E eu a sinto em minhas entrelinhas. Meus dias de pouca luz acabaram-se. Minhas estradas feitas de pó se transformam em altar de pétalas e relvas de palavras. E... um poema nu chora caravelas em meu peito...