DA FINITUDE!


A vida me ensinou a dar adeus, num gesto sem maldade.

A vida me ensinou que humanos são frágeis e não podem virar

desafetos...

A vida me ensinou desde cedo a respeitar a dor alheia,

numa fração de segundos. Embalando doces, sob girassóis amarelos!

Aprendi a sonhar acordada com o coração em papéis de amar..

Aprendi a fazer do caminho um doce estar em um mundo, repleto de

problemas... Aprendi que o tempo traz marcas edificantes.

E hoje, a Poetisa, não quer poesia, e sim palavras, que tragam

um pedido de amor, um pedido de compaixão ao mundo,

que sofre tanto, das dores da sobrevivência...

Síntese do silêncio que traz a solidão em barcos azulados,

da cor dos mares que banham as terras todas...

Incomunicavelmente, transita-se pelas vias do Paraíso,

e desembarca-se no mistério do sentir...

Ardente é o verbo Amar, fogoso é o apaixonar-se...

Há uma primavera em cada ano, há um Natal para cada dezembro.

Há uma flor para cada Jardim. Há uma saudade sem regras...

Há a travessura da noite que se alonga em peças jogadas pelo chão...

A vida me ensinou que um olhar pode ser fatal...

E não arremesse o amor ao chão.... Pode calar a verdade e aliar-se à

decepção.

A vida me ensinou que precisamos aprender a viver em sua finitude!!!!

Humildade, Simplicidade E Sabedoria!!!

A vida me ensinou que ainda não aprendemos a amar (SIC) ...

E A Vida Me Prometeu Um Príncipe e Menestrel

A Navegar entre troféus de latas

A Vida .. A Vida... A Vida.. A Vida..

No transcorrer da breve vida, os acasos trazem ensinamentos que,

se vistos com alma pura, isenta dos artifícios do mal,

tudo se torna leve e nos toca com a mesma mansidão da brisa

até mesmo quando a finitude solfeja o último adeus.

Aprendemos em sublimes sonhos a compreender o holocausto alheio,

buscando razões e respostas, refletindo sobre as circunstâncias do

cotidiano que fazem com que muitas certezas da realidade presente

se tornem incertezas doídas.

Levemos da vida somente a capacidade latente para ampliar

horizontes fecundos de renovada consciência

voltada para o exercício em pétalas

de um despertar glorioso para a própria evolução

Em átimos inusitados, o tempo ininterrupto também edifica fazendo

com que a poesia latente nas vísceras dos poetas e poetisas seja

Transmutada em evocações súplices de amor e misericórdia ao sofrer

Mundano que abarca silêncios de abissais mares profundos.

Um primaverar de emoções se avulta nas festas natalinas!

E cada dezembro insurge jorrando esperanças perdidas na noite

Alongada em premissas de sonhos em que o cheiro da maresia

acompanha o sândalo das flores.

Ensinamentos que a vida traz impulsionam o homem a pensar na

essência evolutiva do verbo amar.

E no aprendizado do amor, uma estrela guia passou

Norteando a veraneios felizes onde em dunas desertas,

distantes, passeia a diva da poesia num vislumbre futurista

Trazendo em suas cândidas mãos o amor deste poeta

Que do alvor ao plenilúnio é astro rei do teu domínio.

LMBLM

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Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 14/01/2019
Reeditado em 14/01/2019
Código do texto: T6550792
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