Quase sempre canto o en-canto do dia e sigo esperançosa, plena de alegria. Em alguns deles chega um anseio, de onde será que veio? Não sei identificar, até tenho receio dele resolver comigo ficar. Só a guerreira alma fortifica- se logo, grita e dá forças novamente e lá vão os passos que seguem a missão. Nada pode pausar esse tempo de viver o relógio que não se cansa e nem eu.
De repente, um espanto! Há surpresas no caminho, lindas, mas não sei se eram para mim ou alguém que em passos miúdos por ali já tenha passado e nada recolheu do presente ofertado. Então esqueço, sigo e aquieto o coração, que tresloucado!
Junto a mim não caminha ninguém, não tem importância, vejo vazios os caminhos, apenas espero, e não desatino. Sei de mim e de minhas quimeras, não sou mulher de fraquejar, mesmo que as estações passem, em mim terei sempre a primavera.

Em 07/02/19


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Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 07/02/2019
Reeditado em 31/05/2019
Código do texto: T6569501
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