Pequenas mortes...

Talvez seja possível (e preciso) morrer um pouquinho a cada dia.

A cada hora, cada minuto... a cada instante.

Talvez seja possível (e preciso) habitar o mesmo corpo enquanto se morre.

Mas, talvez, cada pequena morte seja um renascimento.

É preciso abrir espaço ao novo.

É preciso morrer um pouco mesmo...

Todo dia...

Porque haverá outro dia...

E ainda haverá corpo pra habitar.

Quem sabe, um corpo maior.

Cheio de si.

Um corpo onde habita o infinito.

Porque a morte é o começo do sim...

Marii Andrade
Enviado por Marii Andrade em 09/02/2019
Código do texto: T6571144
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