Primavera

Tudo começou em uma noite fria antes da primavera chegar. Mal sabia a beleza que com sua chegada iria brotar. Nunca fui muito fã de flor, até mesmo porque nunca ninguém havia lembrado de me presentear, por esse motivo aos que amo, sempre torno a frizar, que nem sob meu cadáver permitam repousar.

Sempre gostei da natureza, e quem a ama e a admira, é da liberdade que ela dá que muito me fascina; e ao por ela caminhar, que de longe avistei uma espécie de pântano; muito mosquito, vários sapos procurando uma princesa e argumentei se algo de bom naquele lugar se encontrará.

Até que entre tudo que havia naquele habitat algo se destacou, uma flor que apenas na literatura encantada me deixou. A bela FLOR DE LÓTUS em meio a lama, bravamente, como que em ritmo de dança encantou o meu olhar, muito aventureiro, a curiosa ficar.

Sentei-me ali na beira e ao som da natureza, à pensar me apaixonei, como pode àquela flor, tão selvagem, porém, tão delicada, sobreviver intacta, naquela zona abandonada ?

Hipnotizada, alucinada e sem esconder, já me vi refém, sem pedir a resgatar-me, Daquela flor tão graciosamente covarde, sem gritos ou alarmes, apenas ali, suspirando à admirar-te; Ó flor majestosa em baluarte e pedi a natureza, tão sinceramente, para encarcerar-me àquela flor que na lama se encontra.

E se com a primavera, partindo essa flor, sumir dali, é da lembrança e das imagens que me ajudarão a resistir, à tamanha ignorância de te ver extinguir.

Paula Pataro
Enviado por Paula Pataro em 29/09/2019
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