Simplesmente mulher
Eu sou sexo frágil sim! Porquê não?
Frágil como as flores silvestres.
Com elas me identifico na pluralidade das suas belezas e fragilidades.
Trago em mim a beleza e delicadeza das violetas.
A potencialidade de crescimento e adaptabilidade das margaridas.
A incrível resistência das azaléias.
O poder e soberania mesclados com a pureza e elegância que os lírios simbolizam.
Eu e elas, as flores do campo.
Crescemos e subsistimos tão livres e independentes da intervenção do homem, mas ao mesmo tempo tão vivificadas e estimuladas pelo seu cuidado, carinho e protecão que potencializam a nossa beleza
Somos um paradoxo de singeleza e fragilidade, força e resistência.
Sim, eu amo esse paradoxo que me define como mulher.
Em tempos de grave crise na auto estima feminina, em que as mulheres se descaracterizam em si mesmas para se auto afirmar.
Eu prefiro ser assim: frágil, singela, feminina e ao mesmo tempo forte, resistente, resiliente, ajudadora do homem e o suporte sem o qual de forma alguma ele subsistiria rs. E assim nos complementamos: ele a força, eu a resistência, ele o arranque, eu a estabilidade e constância. Amo ser assim: simplesmente mulher!