ASSAZ DEMAIS

O que seria o inverso do holocausto?

Meu viés abstêmio imbricado na prosa

Os sóis empenhados em romper a crisálida

E o mar a supra marulhar

Alhures!

Donde sopra a brisa cálida, ofegante de tanto desamor.

Posso ouvir a cigarra no areal

Pelas rasuras proeminentes no peito em riste.

Um enternecido e choco ovo, pútrido!

Façamos um brinde às ladainhas esporuladas

Para amainar serena corte a me persuadir

A me monarquizar.

Quisera novamente o tapete

Uma inescrutável fonte do saber

A me sentir ser relicário, abnegado

Com os mesmos tristes versos em prosa

Que em manhã almiscarada, fizeram-me o mais inchado de que se tem notícia.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 29/04/2020
Código do texto: T6932700
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