Insana gana

Ao abrir o pano

Angústia

De mais um ano

De desengano

Mais abandono

Muito sono eterno

Num país subalterno

Nada terno, nunca paterno

De nada fraterno

Transforma em inferno

Materno chão!

Engana, afana, rapina

Fulmina, aliena

Tirana sanha

Assassina!

Desdenha alheia ruína!

Amanhã termina!

A dor ensina!