JÅ VIVI

Ao agouro do amor

Ascende, arfa, resvala e bate inefável destino.

Nas lamparinas apagadas, em todos os internódios...

O poeta clama, chama, palpita e cai.

Ao pé da nectarina jarra

A prata, sua revelada dor se suspende no ar

Sob o olhar auspicioso da cris lua, arregalada!

Silente e sóbrio, busca a aferição do peito

E os tais rejeitos a o acompanhar no romper dos anos

Das lendas dissipadas, dos ledos enganos.

Lança ao mar os estolões e a ginga, deveras sádica

Tremendamente essencial aos olhos da máscara ocre.

O poeta imbrica o proferir nas vestes noturnas

E a lareira sofre com o amainar da chama.

Quisera sentir a fidalguia da paz no acalanto letárgico daquele abraço!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 14/07/2020
Reeditado em 15/07/2020
Código do texto: T7006171
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