Minhas condolências

Será que alguém entende esse moço?

Nem doutor de doido resolve esse dilema.

O problema é que parecia envolvido.

No lido pelo escrito, havia um compromisso.

E agora isso. A gente fica de longe se perguntando.

Acontecera um desengano. Seguiu-se o plano, seguiu-se tudo.

E o sujeito, meio mudo, não soube responder a contento.

Se fosse eu, com toda minha falta de treinamento, me desculparia.

E diria, aconteceu, por tais e tais motivos.

E eu seria desculpado? Não sei.

Pelo menos, não saia por baixo.

E até, talvez, pudesse ter outra chance.

E, dessa droga de romance desfeito, falta as tintas abundantes.

Faltam as composições da madrugada.

Faltam os versos que haviam. Falta a vida que procurava o mar.

O mar perdeu a plenitude.

De repente emburreceu.

Que (*) isso que aconteceu (me desculpem)

Mas, é isso mesmo.

Ô, vê se aprende: mulher inteligente, a gente não engana.

No mínimo se enrola, pedindo desculpas e reconhecendo.

Mas, não é minha alçada. Não é nada. Desabafo eu.

E porque eu? Sei lá. Sei lá.