Vil Diamantes

É tarde e por essas estradas

Já é chegada a noite.

Vem correndo a madrugada

De gritos e berrantes.

Chega a manhã franzina

No cavalgar do homem.

Corre rimas, corta rimas

Não há cristão que o levante.

A estrada se lambuza

Dos passantes errantes,

Só Deus na bendita causa

A tratar a sede incessante.

És que todas fronteiras

Levam e traz semelhantes.

Mas, nada impede a natureza

Lapidar tão vil diamantes.