APENAS DIVAGAÇÕES
Impressionam-me os sentidos configurados na realidade física e prazerosa, acercados por essas coisas que latejam, crescem, brilham, gravitam, se multiplicam e morrem, num constante fluir, perecendo ou renovando-se.
Indagações essenciais forçosamente buscam por respostas que estão além das fronteiras da compreensão. Disponho-me a acurar minhas inspirações, oriundas dessa brevidade existencial fomentada por imensos sustentáculos filosóficos.
Neutralizo as solicitudes da alma e, por vezes, rendo-me a mecânica do universo. O comum passa a fazer parte da arte, que descamba imprescindivelmente para o vulgar. Afinal, para quem falar? Alguém se interessaria em ler ou ouvir? E para que foram feitas palavras tão ornadas se tão poucos podem entender-lhes os sentidos?
Estendo meu olhar ao aceitável sem deixar de flertar com os limites da turbação, transportando meus momentos confusos para a magia verbal fascinante, a qual tantos outros costumam chamar de poesia. Eu chamo de retorno ao meu lar...
Impressionam-me os sentidos configurados na realidade física e prazerosa, acercados por essas coisas que latejam, crescem, brilham, gravitam, se multiplicam e morrem, num constante fluir, perecendo ou renovando-se.
Indagações essenciais forçosamente buscam por respostas que estão além das fronteiras da compreensão. Disponho-me a acurar minhas inspirações, oriundas dessa brevidade existencial fomentada por imensos sustentáculos filosóficos.
Neutralizo as solicitudes da alma e, por vezes, rendo-me a mecânica do universo. O comum passa a fazer parte da arte, que descamba imprescindivelmente para o vulgar. Afinal, para quem falar? Alguém se interessaria em ler ou ouvir? E para que foram feitas palavras tão ornadas se tão poucos podem entender-lhes os sentidos?
Estendo meu olhar ao aceitável sem deixar de flertar com os limites da turbação, transportando meus momentos confusos para a magia verbal fascinante, a qual tantos outros costumam chamar de poesia. Eu chamo de retorno ao meu lar...