1547265.jpg...da poetisa, Martha Medeiros

 

Essa prosa vai ser baseada, numa pergunta que gostaria de fazer

àqueles que por ventura leram um escrito meu, já leram alguns ou costumam ler meus textos.

A pergunta é:

-Como vocês me definiriam, face a meus devaneios?

 

Se a resposta for de "...louco”, acertaram!

Mas se acaso, consideram-me  ‘...poeta”, também...

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Acertaram todos, pois para mim ser poeta é recusar-se pactuar com a comum sanidade. Essa, que desdenha do Poder de Deus, se esforça tanto para minar e destruir Suas Maravilhas, dadas de graça para nós, à preferir ser e resumir-se em moedas, egoísmo e maldades, apenas!

Por isso para mim, ser POETA, é ser...

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Vou lhes falar de uma angustia que tenho, na qual confesso me deixar até bem nervoso, só no pensar em explicar.  

Na verdade é mais aflição do que propriamente uma agonia, o que tanto me apoquenta nessa minha vida, que nem é tão triste assim, não!

Vou direto ao ”X”...

Como todos veem e no qual muito me orgulho, adoro rabiscar sobre coisas, na verdade, sobre tudo.  

E pra corroborar isso que digo, já escrevi tantas coisas.

... coisas sobre o céu, a terra, o ar, o mar, os ventos e as serras, e outras tantas mais...

Também, sobre o sol e a lua, as estrelas e as nuvens, tempestades, trovões, raios, relâmpagos e sobre uma das mais lindas fantasias, criadas pelo nosso Deus, os arco-íris!

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Coisas que fazem-me transcender, ir e viajar em pensamentos, por todos os mundos, sem precisar arredar pé do lugar.

...à me provocarem uma explosão incomensurável de extremo fascínio, deleite e encanto, só na possibilidade de poder pensar e na disposição de ter esse tempo, num “time” exato, premiado pelos preciosos e prazerosos momentos, de aprazíveis e raras inspirações.

Pra não dispersar muito de minha prosa e assim esquecer e deixar de falar sobre essa minha agonia na qual tanto me aflige, vou retornar direto ao ponto...

A minha preocupação maior e que deveras me acabrunha, é o fato de que alguém no alto de sua sanidade lógica e normal’, me peça explicações para citações e/ou textos, nos quais muitos eu reconheça serem bem aluados e surreais, frutos dessa minha cabeça de “porongo maluca”.

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Pois devem estar aí se perguntando:

Como... (e com toda razão, inclusive...), como esse alucinado escreveu isso e o que quis dizer com este escrito sem pé e sem cabeça, esse doido varrido?

É claro que, dentre frases desconexas, acessos infinitos de suor e uma gagueira oportuna e incontida, com o tempo alguma coisa me vem em dizer (sempre me vem...).

 

Enfim, esse era e é meu grande drama na vida!

Porém, nada terá o poder de refrear

ou fazer calar, naquilo que orgulhosamente

encho o peito e a boca, pra dizer...

Meus Loucos Poemas    

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EFLÚVIO DE ARREBOL
Enviado por EFLÚVIO DE ARREBOL em 30/05/2022
Código do texto: T7527183
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