Antes de tudo

Fico aqui maquinando em meu imaginário,

Observando o mundo através dos andares –

De uma construção.

Como foi este lugar antes de tudo –

Com a sua exuberância:

Em completo verde?

Os meus olhos pregam uma peça,

Desfazendo a intervenção humana –

De tijolos, cimento e asfalto,

Também a torre de fumaça –

Que encobre quase tudo.

São árvores e flores,

Ornamentando para todos os lados.

A natureza não poderia senão,

Ser a mais perfeita.

Porém, de volta a realidade,

Refazendo o foco –

Vejo apenas um amontoado de poluição.

Percebo como poderia ser diferente,

Se não fosse a ocupação e destruição humana.

Somos seres tão insignificantes,

Incapazes de um olhar –

Com mais sensibilidade.

Em nossa perspicácia,

Há somente a fome por devastação –

À procura de recursos,

Fomentando os bens e acúmulos de riquezas.

A natureza empenhada a nós favorecer,

Com o que é necessário –

Para a nossa sobrevivência,

Não visando na escassez de recursos.

Com o andar da carruagem,

Tudo acabará.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 20/06/2022
Código do texto: T7541530
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