deixai-me
A minha voz vai selar o sonho de uma caminhada curta mas intensa
Vai calar o grito que trago na alma
E o voo desta ave que voo sempre sem destino
A minha voz vai calar-se porque temeu o mundo
Em garras e lápis de carvão que se partiram sucessivamente
O meu silêncio jazerá para sempre na lápide mais azul que grava o destino de um pássaro à deriva no mar
E se o medo me vier buscar, que me leve sem pausas e traças e num espasmo só
Me deixe ir sem tempo, sem saber, mas com a sabedoria de uma vida tatuada no corpo e em feridas da alma
Deixai-me ser melhor
Deixai-me ser maior
Concretizar os sonhos dos meninos
Da minha herança de sangue
Limpar a crosta que sempre sangrou
Deixai-me ainda sorrir
Sentir na pele o orvalho da manhã
A audição daquela gargalhada sonora
A colheita de um abraço tão forte quanto o teu
Deixai-me ainda sorrir com a idade
Iluminar as rugas
Chorar por mais
Cantar e dançar
E quem sabe… Voltar a VOAR
A minha voz vai selar o sonho de uma caminhada curta mas intensa
Vai calar o grito que trago na alma
E o voo desta ave que voo sempre sem destino
A minha voz vai calar-se porque temeu o mundo
Em garras e lápis de carvão que se partiram sucessivamente
O meu silêncio jazerá para sempre na lápide mais azul que grava o destino de um pássaro à deriva no mar
E se o medo me vier buscar, que me leve sem pausas e traças e num espasmo só
Me deixe ir sem tempo, sem saber, mas com a sabedoria de uma vida tatuada no corpo e em feridas da alma
Deixai-me ser melhor
Deixai-me ser maior
Concretizar os sonhos dos meninos
Da minha herança de sangue
Limpar a crosta que sempre sangrou
Deixai-me ainda sorrir
Sentir na pele o orvalho da manhã
A audição daquela gargalhada sonora
A colheita de um abraço tão forte quanto o teu
Deixai-me ainda sorrir com a idade
Iluminar as rugas
Chorar por mais
Cantar e dançar
E quem sabe… Voltar a VOAR