Art. Vr

 

SOBRAS DA VIDA

 

Valdi Rangel

 

 

O que restou de mim, fui eu,

Com os meus ais,

com o meu sorriso,

com a minha lembrança lá atrás.

 

O que sobrou,

foi a minha vida, para vivê-la,

na passagem dos dias,

que chegam.

 

Sobrou em mim,

Um novo começo,

com a esperança de encontrar

Novos endereços,

 

 

 

Sobraram cinzas,

Que devem ser jogadas,

para não marcar, a

minha alma...

 

 

Restaram, coisas que eu usei,

Outras que eu não utilizei,

Sobras de sonhos,

tristeza, e felicidade,

Um coração cheio de ansiedade,

De um amor que se foi,

deixando a saudade.

 

Porém a sobra, mais importante,

que me restou,

foi a verdade!

 

Para me ensinar,

Que nem tudo na vida,

vem por efeito da gravidade.