Assim conversamos pelo WhatsApp
Se um dia o oceano de amor se esvaziar, não significa que esse vazio será preenchido pelo o oposto, pelo ódio. Acho que te amava. Deixei todos os meus jardins irrigados. Sabor de mar ao luar.
Pequenas coisas, detalhes, reparos, ajustes, jusante!
Ela me disse: sujaste.
Lavaste e levaste para Tagaste, a cidade de Santo Agostinho. Nossa paz de espírito continua com o perfume da dama da noite.
De santo preservo o canto. Um canto, um encanto. Não canto, mas no cantinho perdido do meu HD, lá em algum canto está a lembrança. Lembeanca De tudo. Quase tudo, adormecido em partes.
Mas Agostinho morreu em Hipona. Enganou a mãe e roubou as peras. Teria medo de roubar maçãs? Ou era mero acaso do destino?
Nomes gregos, uma coleção de palavras difíceis, naturalmente poéticas, pró éticas!
Lembro me de Paulo Leminski. Onde andarás ele?
Hipótese. Antíteses. Seno do meu ângulo oposto. Cenas do meu preâmbulo indeterminado. Meu sonho cartesiano. Um trapézio, um X, uma duvidosa lembrança..
Roxana, a filha do Amor. Amorim, o meu pastor.
(Eita lele, ela pensa)
Outono inverno verão-me no calor. Prima, verás esta outra estação. Está são, Biluzinho? Me perguntaram na estação da luz. Luz, Luizinho. Olha a luz do meu olhar. Olho com os olhos de quem desacreditou o amor. Mas o trem está chegado. Partirei agora. Coração partido. Coração espinhudo. Dores do partir, dores do parto. Partirei. Partido alto. Alto em emoções.
Me perguntou se eu estaria são, espero que não respondi.
Ela representa tantas coisas:
Minha Odisséia. Meu eterno caminho de volta que nunca me levará para minha casa de tempos ancestrais. Minha Aqueronta Movebo.
A causa amorosa não realizável mais feliz que já experimentei. O eterno rolar da pedra de Sísifo.
Um sonho de um orquestrador de levantes.
Sísifo nunca desiste de levar sua pedra para pico da montanha. Ele sabe que a vida é boa
Então tá.
Assim termina nosso monodialogo.