Crua

Há um certo pudor por trás de todo esse querer, quando olho em ti as faces do meu desejo quase sempre se desfazem, você parece pura e frágil como uma flor fugídia e insegura, teu delicado rosto sorrindo encontra em mim alguma coisa desmoronada e sai juntando os caquinhos;

Aquela imagem se repete no meu semblante longínquo, são sempre seus olhos e seu jeito de sorrir tão inocente que chega a ser puro erotismo. Tento me prender a um lado mais fraternal e te amar como a menina…

Daí teu gosto de mulher me toca a língua, minha pele se arrepia lembrando do seu calor entre as coxas, as tuas falácias e em como gosto de te fazer de puta, quase consigo ouvir os teus gemidos as tuas súplicas, te quero soada entre os lençóis da minha cama e de outras pra fazer um perfume disso, quero a tua boca na minha até sentir teu corpo trêmulo se chocar contra mim te reduzindo a um grito um estampido, enquanto esqueço-me de te amar e te querer bem és apenas a vagabunda;

Aquela que trás a tona o que tenho de mais visceral as minha ideias mais sujas e imundas, com os olhos entre abertos quase posso ver tudo aquilo que te conto e falta colocarmos em prática…

Eu te desejo com tamanha força e por fim acho que agora simplesmente entendo o que houve, o que sempre foi. Finalmente achei em ti a razão de todas as traições do mundo, a puta a amiga e o amor que todo dia se apaixona e repete o ciclo.

(Serei o teu observador até o final dos tempos)

Henry Moody
Enviado por Henry Moody em 14/05/2025
Código do texto: T8332136
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