Baladas das cidades gaúchas
Dois Irmãos se reuniram para combinarem um encontro numa festa em Barracão.
O mais velho, Frederico Westfalen, o mais Feliz, tomou a iniciativa. O mais novo, Bento Gonçalves estava meio indeciso.
Eram filhos de pais diferentes, por isso, outro sobrenome.
Frederico sugeriu que antes de irem à festa passassem em Sobradinho, que ficava próximo ao local da festa para encontrarem-se com outros amigos.
Porém, enquanto estavam se dirigindo ao automóvel, Bento bateu a Canela num toco de árvore que estava no Gramado onde estava estacionado o carro.
— “Não-me-toque” ! disse Bento aos gritos ao irmão Frederico. Mas, mal ele havia acabo de falar pisou num Formigueiro.
Era tanta a dor que ele orou para Santa Maria pedindo que o acalmasse daquela tortura.
Fred, diante de tanta agonia dele lembrou-se de dona Constantina, uma benzedeira que morava próximo dali e perto de um Arroio do Tigre e levou-o até lá.
Como não era para ninguém saber sobre a ida deles na curandeira, Bento pediu que mantivesse Segredo. Foi mesmo um milagre o que aconteceu. O rapaz ficou curado.
Depois de tudo isso, nada mais os impedia de irem à balada.
Chegando lá encontraram muitas garotas famosas da cidade: Vera Cruz, Andréas e “Santa” Rosa que se fazia de coitadinha, a Estrela da noite.
Não é preciso dizer o quanto se divertiram, mesmo depois de tudo o que aconteceu. E todos foram embora na certeza de que retornariam a mais uma noitada levando consigo um Cristal de recordação que estava distribuído nas mesas. E Encantado(s) partiram!
P.S. Este texto foi produzido como motivação para outros que poderão ser feitos por alunos de ensinos fundamental e médio.
Aproveitem e curtam.
Um abraço.
Profe Rosi